Laboratório de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento Aplicado a Solos e Planejamento do Uso da Terra

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Histórico e Objetivos O precursor da área de sensoriamento remoto, especificamente a fotopedologia, no Departamento de Ciência do Solo, foi o Prof. Dr. Geraldo Victorino de França, cuja contribuição foi muito grande. Durante as décadas de 70 e 80, a área de fotopedologia foi intensamente estudada, como base para o planejamento do uso da terra. Posteriormente, na década de 90 inicia-se o processo de modernização do sensoriamento remoto, no caso sensores terrestres e orbitais no estudo ambiental, mantendo-se como base para o planejamento do uso da terra. O objetivo traçado foi o de criar um pólo de pesquisa básica e aplicada na referida área. Para tanto, foram elaborados diversos projetos científicos, com apoio principal da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, cuja atuação foi primordial para o fortalecimento deste pólo. Através destes projetos e do apoio do Departamento, foi possível montar um laboratório compatível com as necessidades desta área de atuação, como o uso de espectroradiômetro, estereoscópios e imagens de satélite. Integrações de cunho científico com outras Instituições como A Universidade do Estado de São Paulo (Rio Claro) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (São José dos Campos) foram realizadas. Durante os últimos 12 anos, várias teses, dissertações e artigos científicos foram, e ainda são desenvolvidos dando origem a um grupo de estudo do solo por métodos também denominados não convencionais. As pesquisas visam entender as interações da energia eletromagnética com os atributos do solo. Dentro deste aspecto, a área caracteriza-se pela sua intensa multi-disciplinaridade, havendo necessidade de interação com outros pesquisadores. Os trabalhos de pesquisa relacionam o sensoriamento remoto com os mais diferentes setores, tais como, levantamento, mapeamento e classificação de solos, geologia, mineralogia, fertilidade do solo, química do solo, adubos, biologia do solo, conservação do solo, poluição e manejo do solo. Destas, a área de mapeamento de solos é a base para o planejamento, sendo que as técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento se inserem esse contexto. Trata-se de um inter-relacionamento entre as áreas. O estudo da energia eletromagnética e sua interação com o solo, constitui-se numa nova visão do próprio solo. Portanto, hoje o Departamento conta com pesquisas numa área de atuação fortalecida pelas necessidades ambientais, tanto de base como aplicadas dentro do processo de planejamento do uso da terra.